Boa tarde a todos!
Mais uma postagem do módulo sobre avaliação da aprendizagem.
Foram feitos alguns questionamentos sobre a correção das atividades dos/das alunxs.
Como você pensa que deve ser
elaborada uma prova ou atividade?
Penso que provas e
atividades devem ser elaboradas junto com o planejamento; especialmente as
provas. Esse pensamento é fruto da experiência que tive com professor das
disciplinas de Química, Física, Matemática e Ciências da Educação Básica, em
escolas públicas e privadas, no Ensino Regular ou Ensino de Jovens, Adultos e
Idosos (EJAI).
As questões de uma prova
devem estar intimamente relacionadas aos objetivos explicitados no
planejamento. Dessa forma, ao pensar em como verificar se o aluno atingiu
determinado objetivo, o professor deve refletir sobre qual (ou quais)
metodologia deve adotar para melhor mediar o processo de ensino-aprendizagem.
Isso evita que o
professor elabore a verificação da aprendizagem de última hora e acabe
colocando alguma questão não condizente com o que foi vivenciado em sala de
aula.
Deve-se também resolver previamente
a prova elaborada com o intuito de se produzir uma chave de respostas e para
avaliar: se os enunciados estão claros, se não estão faltando informações e se
o tempo que os estudantes terão para responder a prova é suficiente.
É claro que, muitas
vezes, não se consegue executar o planejamento como estava previsto. Dessa
maneira, existe tempo hábil para modificar essas verificações.
As atividades precisam
sim ser corrigidas. Esses instrumentos não devem servir apenas para verificar (ou
ocupar o aluno), mas para, de fato, avaliar a promoção da aprendizagem do
aluno.
Os alunos necessitam de
um feedback das atividades que
realizam. Se os estudantes não aprendem através ou a partir das correções, eles:
não atribuem um significado a esses processos, não se sentem motivados a
realizar tais tarefas e, aos poucos, vão dando menos importância para as
mesmas.
De posse dos resultados
dos instrumentos aplicados, é interessante que o professor dedique momentos das
aulas para retomar o que diagnosticou e, então, intervir junto aos alunos com o
objetivo de superar as dificuldades de aprendizagem.
Muitos professores, principalmente
os das áreas das Ciências Exatas e da Natureza e das Engenharias e Tecnologias,
por exemplo, podem alegar que o tempo em sala de aula é insuficiente para a
correção de todos os problemas de uma lista de exercícios.
Uma alternativa é
elaborar listas com um número reduzido de problemas e, caso contrário, recorrer
a aulas de monitoria.
Nas aulas de monitoria,
aqueles estudantes que demonstrarem ter mais dificuldades podem tirar dúvidas
sobre aspectos que, por exemplo, não se sentiram a vontade para tratar com o
professor diante do grande grupo. Além de ser uma excelente oportunidade para
que os alunos construam conhecimento a partir da interação com outros
discentes.
Toda atividade precisa ser
corrigida?
É difícil corrigir?
Você tem dificuldade em corrigir
as atividades de seus/suas alunxs?
Quais são essas dificuldades?
Corrigir é difícil e cansativo.
Talvez seja por isso que a correção, muitas vezes, não é valorizada.
A primeira dificuldade da
correção é a caligrafia de alguns alunos. Em tempos onde teclados estão
presentes em vários espaços e objetos, as redações manuscritas têm se tornado
cada vez mais escassas.
Os alunos apresentam um
sério problema com a linguagem escrita. Por vezes não sabem ler e também não
conseguem escrever o que pensam. E é aí que reside outro obstáculo. Se eles
apresentam dificuldades para se expressar, como saber o que os estudantes
pensam para, então, poder ajudá-los a aprender?
Uma saída é o
estabelecimento do diálogo constante com a turma a fim de se esclarecer
determinados pontos e buscar uma intervenção efetiva.
Bom pessoal. É isso, Até a próxima postagem!
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