segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Corrigindo as atividades dos/das alunxs...

Boa tarde a todos!
Mais uma postagem do módulo sobre avaliação da aprendizagem.
Foram feitos alguns questionamentos sobre a correção das atividades dos/das alunxs.

Como você pensa que deve ser elaborada uma prova ou atividade?

Penso que provas e atividades devem ser elaboradas junto com o planejamento; especialmente as provas. Esse pensamento é fruto da experiência que tive com professor das disciplinas de Química, Física, Matemática e Ciências da Educação Básica, em escolas públicas e privadas, no Ensino Regular ou Ensino de Jovens, Adultos e Idosos (EJAI).
As questões de uma prova devem estar intimamente relacionadas aos objetivos explicitados no planejamento. Dessa forma, ao pensar em como verificar se o aluno atingiu determinado objetivo, o professor deve refletir sobre qual (ou quais) metodologia deve adotar para melhor mediar o processo de ensino-aprendizagem.
Isso evita que o professor elabore a verificação da aprendizagem de última hora e acabe colocando alguma questão não condizente com o que foi vivenciado em sala de aula.
Deve-se também resolver previamente a prova elaborada com o intuito de se produzir uma chave de respostas e para avaliar: se os enunciados estão claros, se não estão faltando informações e se o tempo que os estudantes terão para responder a prova é suficiente.
É claro que, muitas vezes, não se consegue executar o planejamento como estava previsto. Dessa maneira, existe tempo hábil para modificar essas verificações.
As atividades precisam sim ser corrigidas. Esses instrumentos não devem servir apenas para verificar (ou ocupar o aluno), mas para, de fato, avaliar a promoção da aprendizagem do aluno.
Os alunos necessitam de um feedback das atividades que realizam. Se os estudantes não aprendem através ou a partir das correções, eles: não atribuem um significado a esses processos, não se sentem motivados a realizar tais tarefas e, aos poucos, vão dando menos importância para as mesmas.
De posse dos resultados dos instrumentos aplicados, é interessante que o professor dedique momentos das aulas para retomar o que diagnosticou e, então, intervir junto aos alunos com o objetivo de superar as dificuldades de aprendizagem.
Muitos professores, principalmente os das áreas das Ciências Exatas e da Natureza e das Engenharias e Tecnologias, por exemplo, podem alegar que o tempo em sala de aula é insuficiente para a correção de todos os problemas de uma lista de exercícios.
Uma alternativa é elaborar listas com um número reduzido de problemas e, caso contrário, recorrer a aulas de monitoria.
Nas aulas de monitoria, aqueles estudantes que demonstrarem ter mais dificuldades podem tirar dúvidas sobre aspectos que, por exemplo, não se sentiram a vontade para tratar com o professor diante do grande grupo. Além de ser uma excelente oportunidade para que os alunos construam conhecimento a partir da interação com outros discentes.

Toda atividade precisa ser corrigida?
É difícil corrigir?
Você tem dificuldade em corrigir as atividades de seus/suas alunxs?
Quais são essas dificuldades?

Corrigir é difícil e cansativo. Talvez seja por isso que a correção, muitas vezes, não é valorizada.
A primeira dificuldade da correção é a caligrafia de alguns alunos. Em tempos onde teclados estão presentes em vários espaços e objetos, as redações manuscritas têm se tornado cada vez mais escassas.
Os alunos apresentam um sério problema com a linguagem escrita. Por vezes não sabem ler e também não conseguem escrever o que pensam. E é aí que reside outro obstáculo. Se eles apresentam dificuldades para se expressar, como saber o que os estudantes pensam para, então, poder ajudá-los a aprender?
Uma saída é o estabelecimento do diálogo constante com a turma a fim de se esclarecer determinados pontos e buscar uma intervenção efetiva.

Bom pessoal. É isso, Até a próxima postagem!

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