Última postagem sobre os estilos de
aprendizagem.
Agora falando sobre os resultados dos três
testes em conjunto.
Em geral, eu me identifiquei com todos os
resultados.
Consegui me enxergar nos perfis apontados
pelos testes quando falam que sou cauteloso, detalhista, observador, analítico,
que dou preferência para a linguagem escrita, que me utilizo muito da lógica e
resolvo problemas de forma sistemática.
O bom é que, daqui para frente, segundo o
gráfico obtido com os resultados do teste de Kolb, sei que tenho que melhorar a
minha dimensão da Experiência Concreta (EC), que, de acordo com Trevelin
(2011), enfatiza as experiências pessoais e os sentimentos envolvidos nas
situações de aprendizagem.
Recomendo, principalmente para os docentes
das áreas das Ciências Exatas e da Natureza, das Tecnologias e das Engenharias
que leiam o texto de Trevelin com atenção para aprenderem sobre a estratégia de
“ensinar ao redor do ciclo”, que pode ser utilizada para minimizar problemas
ocasionados pela incompatibilidade de estilos de aprendizagem de professores e
alunos.
Entretanto, também acredito que os meus
estilos de aprendizagem foram fortemente influenciados pela área do conhecimento
na qual eu me formei.
A Química é a disciplina que estuda as
transformações da matéria.
É um campo da Ciência que exige um alto
grau de abstração para o seu entendimento, porque trabalha com a matéria, ao
mesmo tempo, nos níveis macroscópico (aquele que podemos observar claramente a
olho nu) e atômico (que ainda não é passível de ser observada com simplicidade,
mesmo com o auxílio dos instrumentos mais sofisticados hoje existentes).
Além do mais, é uma disciplina que
necessita do aporte tanto de modelos matemáticos como de conceitos da Física.
Outro problema relacionado ao
aprendizado dessa disciplina é a infraestrutura precária da maioria dos
laboratórios de Química para proporcionar a reprodução dos diversos fenômenos químicos
que são estudados.
Dessa maneira, a transposição da teoria
(abstração) para a prática (experiência concreta) é, em grande parte, prejudicada.
Inclusive, nesse último aspecto, as TIC
têm contribuído e muito com softwares que tentam simular ou descrever com
imagens, esquemas e animações o que se passa em nível atômico quando da
ocorrência de um fenômeno químico.
Bom, por hoje é isso.
Em breve, uma reflexão sobre a relação
entre a docência e o perfil do universitário brasileiro atual.
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