quarta-feira, 28 de setembro de 2016

O que lembramos da avaliação?


Boa tarde a todos!

Não tenho muitas lembranças exitosas de avaliação no Ensino Fundamental. Os instrumentos avaliativos utilizados pelos professores eram sempre os mesmos: testes, provas, chamadas orais e seminários.

Vez ou outra a avaliação consistiu na encenação de uma peça de teatro, na produção de um vídeo ou na redação de um livro.

Entretanto, duas atividades que gostei muito de realizar.
A primeira foi a confecção de uma caixa de insetos, no 7º ano do Ensino Fundamental. Ficamos tão empolgados em capturar os insetos que conseguimos até um escorpião! Mas isso serviu para nos ensinar que os escorpiões não são insetos e, sim, aracnídeos.
A segunda foi uma visita ao Centro de Pesquisa em Psicanálise e Linguagem (CPPL) que decidimos fazer por conta própria para conhecer mais sobre a profissão do psicanalista, no 9º ano do Ensino Fundamental. Inclusive, tentamos hipnotizar um dos integrantes da equipe da qual fazia parte. Mas que invenção!
Foram atividades prazerosas e sobre as quais eu tive autonomia para executá-las.

As não exitosas foram várias. Na graduação, por exemplo, uma professora deu notas 8, 9 e 10 para três provas respondidas da mesma maneira. Mas como isso era possível se se tratavam de cálculos de projeto que não permitiam variações na resolução dos problemas? Nunca entendi o critério de avaliação dela, se é que existia algum...

Lembro, no período da graduação, de uma experiência exitosa com avaliação em uma disciplina, cujas aulas eram semanais, na qual o professor pedia, em todos os encontros, que fizéssemos pequenas pesquisas para serem entregues no encontro seguinte. Muitos colegas de turma não realizavam as atividades, mas eu executei todas elas. Por isso, o professor atribuiu a nota 10 por tudo que desenvolvi naquele semestre e os demais alunos tiveram de se submeter a uma avaliação escrita e sem consulta. Foi o reconhecimento do meu comprometimento com a disciplina, além de eu ter aprendido bastante com as pesquisas que fiz.

Não tenho do que reclamar da maioria das avaliação às quais fui submetido. De uma forma ou de outra, elas me ajudaram a ser o que sou hoje. Mas é claro que eu prefiro participar de um processo avaliativo do qual eu saiba os critérios e que seja pautado nos objetivos previstos no início de uma disciplina, por exemplo.

Bom, por hoje é isso, pessoal!

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