domingo, 6 de novembro de 2016

Metodologias ativas e inovação pedagógica

Para mim, está sendo muito proveitoso cursar a disciplina de “Docência Universitária e Integração de TIC”.
O módulo da vez é sobre metodologias ativas e inovações pedagógicas. Já tinha ouvido esses termos antes, mas nunca tinha me interessado em conhecê-los.
A primeira atividade proposta para este módulo é justamente definir metodologia ativa e inovação pedagógica e definir quais são os critérios que definem uma atividade ativa e uma proposta inovadora para o ensino superior.
A partir da leitura do texto “Inovando no ensino superior através de metodologias ativas”, de autoria de Marcos Barros, pude descobrir do que se tratam as metodologias ativas e as inovações pedagógicas.

As metodologias ativas são aquelas que proporcionam ao aluno desenvolver uma aprendizagem ativa. Nesse processo, o professor atua como um facilitador da aprendizagem do aluno (e não apenas como um mero transmissor de informações) e o aluno é estimulado a interagir com o tema em estudo e a se envolver ativamente na construção de sua própria aprendizagem, seja: lendo, escrevendo, ouvindo, observando, analisando, questionando, discutindo, resolvendo problemas, desenvolvendo projetos, sistematizando e até mesmo avaliando e ensinando.
No tocante à inovação pedagógica, percebo que existem duas linhas de pensamento: (a) uma que diz que a inovação se dá, exclusivamente, através da introdução de algo efetivamente novo e (b) outra que também caracteriza a inovação por meio do melhoramento de algo já existente, que a primeira linha denomina de renovação.
Identifico-me mais com a segunda linha de pensamento porque, quando se renova, está se criando algo novo.
Gostei de ler que a inovação pedagógica implica na descontinuidade e na ruptura com as práticas pedagógicas tradicionais obsoletas e superadas, que permita reconfigurar o conhecimento de um ponto de vista pós-moderno. E isso resulta da criação e/ou modificação de conteúdos, ideias, atitudes, culturas, modelos e práticas.
É igualmente válido ressaltar que a introdução e a inclusão de tecnologias em sala de aula não significam, necessariamente, inovar os processos pedagógicos. As mudanças não precisam ocorrer a partir de recursos, tecnologias e mudanças nas estruturas físicas, mas sobretudo nas metodologias e propostas que tenham como foco principal a aprendizagem do aluno.
No ensino superior, o uso de metodologias ativas para a inovação pedagógica deve contemplar: (a) a discussão de temas e estudos de caso de interesse para a formação profissional e típicos da área de formação; (b) o trabalho em equipe e (c) o desenvolvimento de pesquisas cujos resultados possam ser utilizados para solucionar problemas da sociedade.

Infelizmente, tenho visto pouca inovação pedagógica na docência no ensino superior, especialmente nas áreas das ciências exatas, das ciências da natureza e das engenharias. Ainda predomina a prática na qual o professor é o detentor do conhecimento e o transmissor de informações e os alunos têm de reproduzir essas informações para obter uma nota.

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